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domingo, 13 de junho de 2010

Saudade



Perdi meu avô a alguns anos e o considerava, em muitas circunstâncias, um pai em virtude da forma como me ensinou a viver. Ontem vi um senhor muito parecido com ele.
Não tive tempo de julgar no primeiro instante e, instintivamente, a sensação de tê-lo comigo foi tão agrádavel que pude senti-lo vivo nas minhas atitudes, ideias, sonhos e desejos.
Depois experimentei uma agradabilíssima lembrança e percebi que não o perdi como imaginava, apenas permiti à saudade que me mostrasse pedaços da minha vida tão especiais.

Se todas as saudades fossem assim...

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